segunda-feira, 9 de novembro de 2020

 



Isto é, se a pessoa for livre da fome, livre da ausência da escolaridade, livre da doença sem alternativa, então ela é livre para escolher, livre para navegar, livre para interromper a ação, livre para refletir, livre para procurar.
Mario Sergio Cortella e a frase "Alguém só é "livre para"quando é "livre de". do livro "Basta de Cidadania Obscena".

domingo, 8 de novembro de 2020

sábado, 7 de novembro de 2020

Na perspectiva de a sorte segue a coragem, será uma coragem competente, se eu tiver nitidez do motivo pelo qual estou me encarando.


sexta-feira, 6 de novembro de 2020

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Lista de filmes para assistir com as crianças no Halloween

por Ana Clara Oliveira


Reunir a família para uma sessão cinema no sofá da sala, é sempre um momento divertido e delicioso! Mas, dessa vez, nossa dica é um pouco apavorante… No clima do Halloween, preparamos uma lista de cinco filmes para assistir com as crianças. Mas não precisa se preocupar! Apesar do toque aterrorizante, as histórias são leves e divertidas, e vão mostrar que os monstros, bruxas e afins podem ser bem mais bonzinhos do que imaginamos! Confira:


1. Hotel Transilvânia

Um resort cinco estrelas funciona como refúgio de descanso para monstros. Afinal, perseguir e assustar humanos é um trabalho árduo e cansativo! Quem comanda esse aterrorizante hotel é o Conde Drácula que, no 118º aniversário de sua filha Mavis, resolve convidar seus amigos para uma grande festa. O que ninguém imaginava é que no meio da festança, Jonathan, um humano sem noção, apareceria no hotel e, ainda, se apaixonaria por Mavis. Dá para imaginar a confusão que se inicia a partir daí, não é?

Recomendação: pequenos espectadores a partir de 6 anos.


2. Paranorman

O pequeno Norman Babcock tem uma habilidade um tanto quanto estranha: ele fala com os mortos! Mas o único que acredita nisso é seu excêntrico amigo Neil. Quando Norman decide ajudar seu tio em um ritual que acontece na cidade, mas as coisas não saem como planejado, uma nuvem mágica faz com que os mortos se levantem de suas tumbas, e aí já viu… Uma grande confusão começa!

Recomendação: pequenos espectadores a partir de 6 anos.


3. Monstros S/A

Monstros S.A. é o nome de uma fábrica de sustos que gera energia através dos gritos das crianças que recebem visitas noturnas de assustadoras criaturas. Lá, trabalham o grandão James P. Sullivan e seu assistente Mike Wazowski. Certo dia, ao visitar o mundo dos humanos a trabalho, Mike e Sully trazem a pequena humana Boo para dentro da fábrica, gerando uma enorme confusão.

Recomendação: pequenos espectadores a partir de 4 anos.


4. Coraline e o Mundo Secreto

Entediada em sua nova casa, a pequena curiosa Caroline Jones acaba encontrando uma passagem secreta que dá acesso à uma outra versão de sua própria vida. Lá, tudo parece muito melhor do que a realidade, deixando a garota muito empolgada com a descoberta. Até que ela acaba percebendo que há algo muito estranho com seus novos pais, que tentam aprisioná-la neste novo mundo.

Recomendação: pequenos espectadores a partir de 10 anos.


5. A Casa Monstro

Na vizinhança de DJ Walters, existe uma casa muito suspeita! Tudo o que passa por ela, acaba desaparecendo… Certo dia, após perder a bola de seu amigo, DJ e sua turma resolvem fazer um plano para entrar na tal casa mal assombrada e descobrir os seus segredos!

Recomendação: pequenos espectadores a partir de 6 anos.

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/filmes-para-assistir-com-as-criancas/

domingo, 11 de outubro de 2020

Coisas que podemos fazer que vão ajudar nossos filhos no futuro

 por  

Ter um filho é encarar um projeto de vida. A gente quer que eles cresçam saudáveis, espertos e que sejam felizes no futuro. Ensinar alguns valores e costumes desde cedo pode ser a chave para um futuro incrível, então preste atenção nessa lista de atitudes potentes que podem começar desde já!

Confira algumas coisas que podemos fazer já que ajudarão nossos filhos no futuro:


1. Corpo ativo na infância, adulto saudável

Pode parecer besteira, mas liberar a criança para jogar futebol com os amigos na rua é um investimento em uma vida adulta saudável. Nós somos responsáveis por incentivar que eles mexam mais o corpinho, seja levando periodicamente a parquinhos abertos ou matriculando na aula de natação, por exemplo. Isso vai dar um chega para lá no sedentarismo e os esforços físicos podem ser um hábito que aquela criança vai carregar pelo resto da vida.

2. Hobbies saudáveis

Além dos esportes que mantém o corpo saudável, também faz bem se esforçar para que a criança tenha um hobby que trabalhe a mente. Podemos mostrar para eles aquele tipo de música que a gente mais gosta de ouvir, apresentar livros indicados por outras mães e pais ou levá-los a exposições temáticas como as que falam de dinossauros e astronomia. Algum desses assuntos vai capturar a atenção da criança e fazer com que ela leia e pesquise por conta própria dali para frente.

3. Empatia é algo para ser ensinado em todo momento

Ensinar como nossos filhos podem se dar bem no futuro é importante, mas também vale se preocupar em criar adultos que vão fazer bem à sociedade. É por isso que eles devem ser ensinados desde pequenos a nunca perseguir amiguinhos no colégio, mas ficar do lado daqueles que estão sendo perseguidos. Colocar o pequeno para ajudar uma vizinha a carregar as bolsas também pode ser uma boa opção, sempre reforçando que ele tem o dever de ajudar aos outros.

4. Dar tarefas é criar adultos responsáveis no futuro

É bem coisa de mãe e pai coruja achar que os nossos filhos ainda são muito pequenos para realizar tarefas em casa, mas a verdade é que isso faz muito bem para eles. Pode começar desde os dois anos com a função de guardar os próprios brinquedos e ir evoluindo para missões como colocar a mesa, tirar o lixo e colocar a água do cachorro. São funções que vão virar um hábito e farão a criança entender que ela nunca terá tudo na mão quando for adulta.

5. Ensinar lições de economia cria adultos controlados

Nesse mundo cheio de estímulos para “comprar, comprar e comprar”, é um cuidado fundamental para ensinar às nossas crianças que não é bem assim. Uma ferramenta simples como um cofrinho mostra para elas que é preciso controle ao economizar para ganhar aquela bicicleta no final do ano. Se isso virar um hábito, essa criança vai crescer sabendo que colocar um dinheirinho na poupança é saudável e terá mais chances de realizar seus sonhos no futuro.

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/ajudar-nossos-filhos-no-futuro/

sábado, 10 de outubro de 2020

5 dicas de atividades manuais para crianças

 por Ana Clara Oliveira


1, 2, 3 e… Mãos na massa!

Papéis, colas, fitas coloridas, tintas, barbantes, caixas de papelão, tecidos e muita criatividade! Essa é a receita para horas e horas de diversão e aprendizado com os pequenos. Afinal, qual criança não adora explorar as delícias e os desafios de confeccionar o próprio brinquedo ou fazer um presente para a vovó com as próprias mãos? As atividades manuais, além de trazerem diversos benefícios para o desenvolvimento dos pequenos, proporcionam deliciosos momentos em família. Descubra quais são esses benefícios e confira 5 dicas de atividades manuais para crianças!

Por que investir nesse tipo de atividade para fazer com crianças?

Caroline Lara, psicóloga e curadora na PlayKids, ressalta a importância de pais e filhos resgatarem as atividades manuais em seu cotidiano: Dividir o desafio de construir algo com as mãos, além de estimular o vínculo familiar, é um incentivo à criatividade. Cortar, colar, desenhar e pintar é algo natural para os pequenos e eles adoram. Elas gostam de criar e isso impacta diretamente no seu desenvolvimento social: fazer com as mãos faz com eles tenham mais interesse em sentir, tocar e compartilhar”. Além disso, as atividades manuais colaboram na construção da autoimagem e da visão de mundo das crianças.


5 dicas de atividades para fazer com crianças

Para ajudá-lo, nós também trouxemos 5 dicas de atividade para fazer com crianças para você se inspirar e fazer em casa com seu pequeno. Confira:

1. Avental colorido

Para isso, tudo que vocês vão precisar é: um avental simples de apenas uma cor e tintas de tecido. Em seguida, basta soltar a imaginação! Vale pintar o avental com pincéis, com as mãos e até com os pés! Com certeza, será super especial! 

2. Vasinhos de flor

Ter um jardim em casa já é algo que deixa tudo mais florido, bonito e colorido, mas um jardim decorado pelas mãozinhas do seu pequeno, é ainda mais especial! Vocês podem usar e abusar da criatividade e transformar latas, garrafas pet em vasinhos para as plantas. Vale também comprar vasos de cerâmica próprios para pintar. Neste caso, você precisa somente comprar tintas e deixar tudo muito colorido. 

3. PaperToy

Além de ser um exercício de foco e concentração para a mente, os paper toys são opções fáceis, criativas e baratas de se divertir em família. Aproveite para imprimir e montar seu Paper Toy da Abelhinha Bebel!

4. Pote da calma

Pote da Calma é usado para acalmar crianças pequenas depois de uma situação de briga ou choro. Ao fazê-lo, vocês poderão passar um tempo delicioso juntos e seu pequeno poderá se distrair e se acalmar, além de estimular sua criatividade.

5. Atividades interativas

Outra ótima opção para quem quer estimular o aprendizado dos pequenos por meio da diversão. São as atividades interativas, onde os pequenos irão trabalhar a sua coordenação motora fazendo o recortes dos personagens e trabalhar a criatividade na montagem das peças. 

Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/confira-5-atividades-manuais-para-fazer-com-as-criancas/

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

O que fazer no Dia das Crianças: 5 dicas para um dia perfeito

 por  

Qual pequeno ou pequena não gosta do Dia das Crianças? Essa data é aguardada ansiosamente entre a criançada, que mal vê a hora de ganhar presentes. No entanto, muito mais do que presentes, esta é mais uma oportunidade de passar momentos em família. Pensando nisso, preparamos aqui 5 dicas de o que fazer no Dia das Crianças com seu pequeno. Confira!

1. Café da manhã divertido

Para começar o dia com o pé direito, que tal um café da manhã diferente? Vocês podem deixar tudo muito mais colorido e divertido! Melhor ainda se vocês prepararem juntos. 

    2. Hora do karaokê! 

    Depois do café, que tal animar a casa com um show daqueles? Vocês podem escolher as músicas favoritas de vocês para cantarem juntos, como em um verdadeiro karaokê! Com certeza a diversão em família estará garantida!

    3. Cozinhando em família

    Depois de cantar, dançar e se divertir tanto, provavelmente a fome vai bater… Aí que tal voltarem juntos para cozinha para preparar aquele prato favorito? Cozinhar junto com as crianças é uma ótima oportunidade de passar importantes lições aos pequenos, além de ser um delicioso momento em família. 

    4. Sessão cineminha 

    Para deixar a tarde deste dia especial ainda melhor, que tal preparar aquela seleção de filmes que vocês adoram? Apaguem as luzes, preparem a pipoca e dêem o play na sessão cinema! 

    5. Acampamento dentro de casa

    Para encerrar esse dia, nada melhor do que um acampamento… dentro da sua casa, escolha seu cantinho favorito! Levem as cobertas, colchões e travesseiros e montem um verdadeiro acampamento, com tudo o que tiver direito. E, claro, não deixem de levar os livros favoritos do pequeno para aquela história antes de dormir!

    Um feliz dia das crianças a todos os pequenos leitores!

    Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/dia-das-criancas/

    sexta-feira, 2 de outubro de 2020

    Ainda precisamos falar sobre inclusão

    por Ana Clara Oliveira 


    Segundo pesquisa do IBGE, realizada em 2010, estima-se que 23% da população geral possui alguma deficiência. Além disso, ao menos 7,5% das crianças brasileiras (até 14 anos de idade) têm uma deficiência diagnosticada. Embora esses números sejam significativos, sabemos que são poucas as pessoas que vivenciam ou conhecem de perto essa realidade. Esse desconhecimento gera possíveis estigmas e preconceitos que cercam a vida de crianças, adolescentes e adultos com deficiência. Conscientizar-se disso é o começo de uma sociedade mais empática, solidária e inclusiva para todos nós. Então, vamos um pouco mais sobre pessoas que vivenciam a luta pela inclusão de crianças com deficiência?


    “O essencial é invisível aos olhos”  


    Com essa rotina agitada, fica até difícil notar um outro detalhe da vida de Rodrigo. Mas aos nove anos, enquanto brincava, ele caiu e bateu a cabeça, o que acarretou o descolamento de sua retina. Levando-o, desta forma, a perder a visão. A partir daí, Rodrigo e sua família passaram por um momento de adaptação para viver em um mundo que não é preparado para pessoas com deficiência.Rodrigo Galhardi tem 33 anos e adora estar com a família. Também gosta de sair com os amigos, ir em shows, ler, viajar, ir à praia, fazer trilha e ouvir música. Formado em Administração e pós-graduando em Projetos Sociais e Políticas Públicas, Rodrigo é Assistente Legislativo na Câmara Municipal de Poços de Caldas há 12 anos. Atualmente, também é Diretor de Cultura na Associação de Assistência aos Deficientes Visuais de Poços de Caldas – AADV. Uma entidade sem fins lucrativos, referência na prestação de serviços de reabilitação/habilitação, apoio pedagógico e educacional, social e familiar, para pessoas com deficiência visual.

    Sobre sua infância

    Rodrigo conta que sempre teve uma boa interação com os colegas, amigos e família, que procuravam oferecer condições para que ele sempre estivesse inserido no contexto deles e vice e versa. Portanto, as brincadeiras e interações ocorriam naturalmente. Brincadeiras de rua jogos, entre outras. Sempre com o auxílio e apoio para todos estarem juntos.

    Rodrigo acredita que a conscientização sobre a existência e demandas das pessoas com deficiência tem evoluído, mas ainda não é o ideal

    É um processo que está em andamento. O desafio maior ainda é romper com a barreira do preconceito e fazer com que a sociedade seja cada vez mais integrativa. Para enfrentar e superar o preconceito que persiste e insiste em nossa sociedade, ele diz que o primeiro passo é refletir sobre a limitação de cada um e saber que diferentes todos somos. Quando vemos a limitação e compreendemos cada um com seus aspectos e características, assimilamos de uma forma mais humana, tornando a interação e a inclusão algo natural. Afinal, “a deficiência não define a personalidade ou caráter de ninguém, é apenas um aspecto, uma característica”.

    Hoje, Rodrigo realiza palestras em que fala sobre sua vida, conquistas e motivação. Além de como prevenir acidentes, como o que o deixou cego. Para pessoas que não vivenciam essa realidade, Rodrigo deixa um recado:

    “Cada um tem uma diferença, alguns explícita e outros implícita. Se entendermos que a sociedade não é homogênea e respeitar a diferença do outro, a harmonia se faz presente e o mundo se torna melhor.”

    Profissionais na luta pela inclusão

    Gustavo Custódio da Silva é enfermeiro e há um ano atua na equipe de enfermagem da Associação dos Deficientes Físicos de Poços de Caldas, a Adefip, associação sem fins lucrativos que chega a realizar aproximadamente 4.000 atendimentos mensais. Segundo Gustavo, seu trabalho no setor de enfermagem é multidisciplinar. Tem como objetivo, principalmente, promover a independência dentro das atividades da vida diária de acordo com as necessidades específicas. Promover melhor qualidade de vida, tanto para os pacientes quanto aos seus familiares e cuidadores, além de orientar também cuidadores e professores no ambiente escolar.

    Quais são os desafios que enfrente na realização do seu trabalho?

    Ele afirma que “um dos maiores problemas para garantir um atendimento mais eficiente e eficaz é conseguir fazer com que os familiares e pacientes aceitem os desafios impostos e até mesmo a própria situação na qual estão inseridos. Além de que ainda existe uma deficiência do conhecimento de políticas públicas”. Sobre o preconceito que ainda persiste em nossa sociedade, Gustavo acredita que houve melhora, devido a toda uma rede de apoio, aos profissionais especializados. E até mesmo a conscientização sobre a necessidade da inclusão da pessoa com deficiência. Mas ainda há muito o que melhorar, principalmente, no sentido prático. “O primeiro passo é sempre a conscientização, por meio de ações que tragam a empatia pensando nas necessidades e nos obstáculos vivenciados por uma pessoa com deficiência. Acredito que a Adefip também atua diretamente no combate ao preconceito. Ao passo que busca a inserção de seus pacientes, tanto no ambiente escolar, quanto no mercado de trabalho e até mesmo no meio familiar.”, afirma.

    Inclusão escolar

    Outro ponto fundamental para a luta pela inclusão de crianças com deficiência é a inclusão escolar. Quanto a isso, Gustavo afirma que “um dos principais desafios a ser enfrentados nesse sentido, é a capacitação e a formação continuada de todos os profissionais da educação para que seja realizado um atendimento mais adequado aos portadores de necessidades especiais e, obviamente, uma valorização dos profissionais da educação que se engajam nesse trabalho e nessa luta.”.

    Atuar na Associação mudou sua perspectiva

    Em relação ao seu próprio olhar sobre a inclusão de pessoas com deficiência, Gustavo conta que sua atuação na Associação, mudou sua perspectiva: “Estar diante de uma realidade que para mim era tão distante, proporcionou-me um lado mais humano, capaz de compreender as necessidades do próximo, porém também consegui enxergar o potencial individual de cada ser e que na verdade as barreiras para as pessoas com deficiência não estão na própria pessoa, mas sim no ponto de vista da sociedade”.

    O relato de uma mãe

    Cynthia Spaggiari é Especialista na Equipe de Curadoria da Leiturinha e mãe de Giovanna, Otto e Antônio. Giovanna, a mais velha dos três filhos, hoje com 21 anos e 8 meses (ela sempre fez questão de contar os meses de aniversário), é uma garota sociável, apaixonada por música e futebol. Com pouca idade cantava cantigas inteiras e aos 2 anos já andava de bicicleta sem rodinhas. Porém apresentou bastante dificuldade no desenvolvimento da fala e na construção de frases. Foi quando Cynthia percebeu alguns sinais que indicariam o que ela descobriria pouco tempo depois. A filha tinha um atraso cognitivo, conhecido também como Deficiência Intelectual Leve. Depois de um processo de alfabetização lento e difícil, Cynthia iniciou sua busca por um diagnóstico.

    20292701_1398328523597159_2279217474435045792_n

    Giovanna com a camiseta do seu time favorito (foto de arquivo pessoal)

    Neste período, Giovanna recebeu diversos diagnósticos, como dislexia, autismo, Síndrome de Asperger. E até o de que a mãe é quem precisava de uma ressonância para entender que sua filha “não tinha nada” ou profissionais que a culpavam por não dar atenção à filha. “Difícil encontrar bons profissionais que saibam escutar”, afirma Cynthia. “Dos 5 aos 9 anos busquei um diagnóstico, como se isso fosse resolver algo muito importante. Às vezes nomear o que seu filho tem, pode trazer tranquilidade e segurança de que caminho seguir. Mas o mais importante é olhar para o pequeno e entender suas limitações, fazendo com que ele tenha autonomia diante da vida.”.

    Giovanna frequentou a escola convencional até o 9º ano, pois a mãe queria que ela convivesse com as crianças e percebesse que é diferente. “É difícil dizer que há um lugar isento de preconceito, a inclusão é uma tarefa difícil mesmo em escolas que se dizem inclusivas.”, afirmou. Para Cynthia o principal desafio, enquanto mãe, foi aceitar que a filha não conseguia acompanhar seus colegas na escola. “Eu tinha muita dificuldade em entender o porquê dela não conseguir e o porquê de tudo que eu fazia pra ajudar não adiantar. Foi um conflito bem grande”.

    Sobre a infância da filha, Cynthia conta que, mesmo com a dificuldade no desenvolvimento da fala, Giovanna sempre foi muito sociável e comunicativa. Fazendo amigos por onde vai e com uma vida social muito ativa, “sua infância foi sempre com muita música e até hoje é”. Nesse ponto, a mãe diz que “o maior desafio é em relação a segurança, pois, no ir e vir, ela já foi abordada por pessoas com más intenções e ela é muito inocente, apesar de já também saber se defender”. Sobre ser mãe de Giovanna, Cynthia afirma: “ela me ensinou a entender que o mundo é muito além do que qualquer expectativa de desenvolvimento de habilidades. Devemos entender as limitações de cada sujeito”. Hoje, Giovanna mora em uma cidade menor e pode ir e vir sem grande perigo, trabalha em uma tecelagem e vai à academia todos os dias. É com autonomia que ela consegue se desenvolver e não ser dependente.

    A literatura pela inclusão de crianças com deficiência

    Enquanto coordenadora da Equipe de Curadoria da Leiturinha, Cynthia Spaggiari vê na literatura infantil uma importante aliada: “Há cada vez mais produções de histórias com protagonismo de crianças com diferentes tipos de transtornos ou deficiências e elas têm um papel fundamental para proporcionar a estas crianças com deficiência o reconhecimento de sua singularidade, e às demais crianças a compreensão das diferentes formas de ser.”, afirma.  

    Sobre o trabalho da Leiturinha com crianças com deficiência, Cynthia conta que a equipe sempre recebe pedidos das mães e, nesses casos, entramos em contato para entender melhor quais as necessidades dos pequenos, “às vezes fazemos ajustes de idade didática e orientamos sobre como utilizar melhor o livro em família”, relata. Segundo a curadora, com o grande crescimento no número de assinantes, a Leiturinha já planeja estudar a criação de uma categoria que atenda às necessidades especiais, pois atualmente esta demanda ainda é atendida pontualmente.


    Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/ainda-precisamos-falar-sobre-inclusao/

    quarta-feira, 3 de junho de 2020

    Por que apresentar a diversidade cultural brasileira para seu pequeno?

     por  


    Diversidade cultural brasileira

    A diversidade cultural nada mais é do que os diferentes costumes de uma sociedade. De Oiapoque ao Chuí, são mais de 4.175.72 km de distância. Imagina agora o que cabe de diferenças culturais em nosso país? Desde diferenças climáticas, passando por diversas festas, manifestações culturais, comidas típicas, estilos musicais, danças, tradições, vocabulário, expressões, artes… Ufa, quanta coisa diferente! A diversidade cultural brasileira é enorme.

    Mas por que é importante apresentar a diversidade cultural brasileira para as crianças?

    A UNESCO apresentou uma Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural, em 2001. Nessa declaração, alguns objetivos foram traçados. Por exemplo, por meio de políticas públicas e organizações sociais, as pessoas tivessem acesso ao diálogo intercultural, diversidade e inclusão. Assim, é possível construir uma comunidade com pessoas comprometidas com o apoio à diversidade através de gestos verdadeiros e diários. 

    A ideia é combater os estereótipos para melhorar o entendimento entre pessoas de diferentes culturas. Nada melhor do que começar esse assunto na infância pois as crianças chegam ao mundo livres de qualquer julgamento ou preconceito.

    Literatura em Cordel: símbolo da cultura nordestina

    No Brasil, temos diferentes hábitos, costumes e tradições culturais, e em cada um dos Estados estamos recheados de diferenças. No Nordeste, temos algumas festas típicas e manifestações religiosas. Como a lavagem da escadaria do Bonfim, além do Maracatu, da Marujada e da Capoeira. Na literatura, outro ponto muito forte são os cordéis.

    Lá no século XVI, espanhóis e portugueses usavam folhas soltas para escrever suas histórias. Com a vinda dos portugueses para o Brasil, a tradição de escrever histórias em pequenos papéis atravessou o Oceano Atlântico e parou em Salvador, na Bahia. Embora a literatura de cordel já existisse na cultura greco-romana, o Brasil tem o gênero reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro. Ainda hoje é ofício e meio de sobrevivência de muitas pessoas.

    É possível encontrar esta expressão cultural no Brasil todo – graças à nossa diversidade – mas é uma tradição do povo nordestino, que escrevia, através do imaginário coletivo, a memória social e o ponto de vista sobre os acontecimentos vividos ou imaginados.

    Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/diversidade-cultural-brasileira-2/

    Postagem em destaque

      Isto é, se a pessoa for livre da fome, livre da ausência da escolaridade, livre da doença sem alternativa, então ela é livre para escolher...